Com certeza você vai se identificar com esse post, vai mandar esse texto para mais pessoas, porque você vai entender o que está acontecendo aí na sua digestão, na sua barriguinha, no seu estômago, esse mal-estar, esse estufamento. Você vai conseguir desmistificar, entendeu? Você vai conseguir entender definitivamente mesmo o que está acontecendo no seu trato gastrointestinal.

Olá! O meu nome é Fabiane Silvério e eu sou nutricionista e eu quero te pedir para deixar aqui embaixo o seu comentário sobre a sua incompatibilidade alimentar, o que você sente, o que você sentia e se esse post definitivamente foi esclarecedor, porque essa é a minha intenção, esclarecer de uma vez por todas a incompatibilidade alimentar. Fica até o final, porque você precisa entender a diferença de um para o outro. São três tipos de incompatibilidade alimentar. E se você ainda não é inscrita no meu canal, por favor, se inscreva.

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Incompatibilidade alimentar, está? Existem três tipos de incompatibilidade alimentar. Primeiro, eu vou falar da alergia alimentar, a alergia. Um exemplo para eu te dar sobre alergia alimentar é o camarão. Então a pessoa tem alergia àquele alimento, já começa a dar coceira, dar aquele edema, e ela já tem que correr para o hospital, senão pode até morrer mesmo, não é? Por alergia alimentar. Uns são extremamente alérgicos a amendoim, mas geralmente é o camarão, que é o mais falado aí, é o camarão. Então essa alergia é imediata, é na hora, então você já sente na hora os efeitos da alergia alimentar. A pessoa tem alergia a certo tipo de alimento e na hora tem que correr para o hospital e tomar um anti-histamínico, enfim, já resolveu ali. Isso é alergia alimentar.

 A intolerância alimentar agora, tá? Falar para vocês sobre a intolerância alimentar. A intolerância alimentar, ela é enzimática, então ela é uma falta de alguma enzima. Um exemplo bom é a lactose. Então, você precisa da lactase, que é uma enzima, para digerir a lactose. Preciso dessa enzima para digerir a lactose. Então, eu tenho problemas de intolerância alimentar. Existem outras, tá? Tem pessoas que têm intolerância à frutose. A, por exemplo, lequitinas. Isso é um assunto que também se estende bastante. Tem pessoas que têm intolerância a alimentos com alto teor de pimenta, mas vamos lá. Geralmente, o mais comum é a lactose. Então, eu não tenho uma enzima chamada lactase, eu não vou conseguir digerir a lactose. Então, esse é a intolerância alimentar. A intolerância alimentar, ela é uma falta de um problema enzimático, tá? Porque nós temos várias enzimas que digerem os alimentos do nosso estômago. Várias enzimas. E se você é deficiente de alguma enzima, você vai ter um problema de intolerância alimentar. O que entra também na intolerância alimentar é o seguinte, acima dos 40 anos, nós temos uma hipertrofia gástrica normal, comum, tá?

Comum e normal. Por quê? Porque a gente envelhece, né? A gente tem aqui ruga, a mão, pele, enfim, a gente vai envelhecendo. E os nossos órgãos internos também, tá? Então, o nosso estômago tem as células parientais que produzem ácido gástrico, né? Então, a bomba de próton que produz ácido gástrico para a digestão dos nossos alimentos. Então, isso tudo hipertrofia. Então, a partir dos 40 anos, umas pessoas mais, outras menos. Ali 50 anos, tem uma dificuldade nessa produção de ácido clorídrico. Então, tem uma hipobaixa acidez estomacal, hipocloridria, uma baixa acidez estomacal. Então, nesse caso, também entra, né? É uma questão enzimática também, né? Falta enzimas digestivas, mas também o ácido clorídrico. É muito comum, tá? Você ter arroto, azia, má digestão por falta de ácido clorídrico. Sabe? Não é excesso. Sabe? Eu tenho azia, volta. Eu tenho excesso. Não, não, não. É falta. Porque o piloro, ele é pH dependente. Então, quando tem baixa acidez, o alimento ali tá se mexendo, sendo digerido, isso acaba voltando. Porque o piloro é pH dependente, volta.

Sente esse gosto, essa queimação por baixa acidez estomacal. Então, a maioria das pessoas tem baixa acidez estomacal e não alta acidez. Alta acidez pode até ser que tenha, mas é raríssimo, é raríssimo, tá? E geralmente é baixa acidez estomacal. Quando eu tomo os prazóis, né? Vou no médico. O diagnóstico geralmente é feito erroneamente. Então, o que acontece? Dá ali um antiácido, só que eu já tenho pouca acidez estomacal. Então, eu tomo um antiácido. Eu vou sentir uma melhora? Vou. Só que isso daí não vai na causa do problema, vai só ali no sintoma. Eu sinto os prazóis, os omeprazóis, todos os prazóis que são usados para esses sintomas. Ele é um medicamento que é utilizado agudo, não cronicamente. Ele é usado ali por quatro semanas para um alívio, tá? Mas quem usa só quatro semanas? Geralmente a pessoa fica com 10 anos, 20 anos, 4 anos, enfim. Anos e anos tomando esse medicamento. Esse medicamento ele piora mais ainda a situação, porque diminui mais ainda a bomba de próton de produzir ácido clorídrico para o estômago.

Olha só, porque foi só no sintoma e não foi na causa. A causa é aumentar a acidez. Então, o que eu preciso? Chá de espinheira santa aumenta a acidez estomacal, limão aumenta a acidez estomacal, melhorar a sua alimentação para comidas mais íntegras, alimentos mais in naturas, bichos e plantas, comida de verdade. Eu tenho um vídeo aqui falando sobre a dieta bichos e plantas. Então, assistam, que é bem importante. Então, beber mais água, o estresse também. Enfim, várias questões sobre a hipocloridria. Mas a questão é que os prazóis, esses medicamentos que inibem a bomba de próton de produzir, não vão na causa, vão apenas no sintoma. E pode ser um problema. O uso contínuo, por exemplo, dos prazóis, diminui muito a sua B12, consome muito a sua B12, consome muito com enzima Q10, consome muito a energia. Então, você começa a ter problema, por exemplo, cognitivo pelo uso contínuo desses medicamentos prazóis, desses medicamentos antiácidos.

Agora, eu quero falar para você outra coisa também, bem importante para você entender. Que quando eu não tenho uma boa digestão no estômago, a gente ainda está falando do problema enzimático, da intolerância.

Falamos da alergia, agora a gente está falando da intolerância. Então, quando eu tenho essa má digestão no meu estômago, com certeza vai ser difícil lá no intestino, porque o estômago, ele deve ser ácido, ele é ácido e ele deve ser ácido, só que o meu intestino, o meu é alcalino, tá? É alcalino. Então, se eu tenho uma baixa acidez no meu estômago, muito provavelmente eu vou ter, por exemplo, H. pilore, H. pilore todos temos lá no intestino, onde o meio é alcalino. Só que se o meu estômago não está ácido o suficiente, esse H. pilore sobe para o estômago, aí é um pepino, tem que fazer medicação, enfim, vocês sabem o que é o problema do H. pilore. Também a gente pode fazer um vídeo sobre H.pilore, né, na sequência. Mas é o seguinte, eu preciso ter o estômago ácido e o intestino alcalino. Então, meu intestino alcalino não vai ter digestão. Então, se esse alimento não está sendo digerido adequadamente no meu estômago por uma acidez adequada, ele vai muito íntegro para o intestino, muito grande, né, em pedaços muito grande. Então, o meu intestino vai ter dificuldade de digestão. Eu posso ter o que? Permeabilidade intestinal, que é esse intestino que vaza. Eu posso ter intestino preso, eu posso ter intestino muito solto e eu posso ter uma má absorção dos nutrientes, das vitaminas. Sabe, meu Deus, como? Como que a minha B12 está tão baixa? Como que a minha vitamina D está baixa? Como que a minha vitamina A está baixa? Como que eu estou, por exemplo, com ferro, feitina baixa, se eu estou comendo direito? Você não está com uma boa digestão aqui no estômago e o teu intestino não está conseguindo fazer a absorção, não está conseguindo absorver os nutrientes, as vitaminas e os minerais. Então, a gente fala que é um intestino, um pneu careca, sabe? Come e sai, come e sai, não está absorvendo. E muito, muito dos problemas intestinais vem do estômago. Você precisa prestar atenção com o seu estômago, a acidez estomacal, a digestão estomacal, está? Agora, o terceiro, a terceira incompatibilidade alimentar. Então, a primeira, vamos recapitular. A primeira é a alergia alimentar, a segunda é intolerância alimentar. E agora, nós vamos falar de sensibilidade alimentar. A sensibilidade alimentar que é assim, ó, você come macarronada na quarta-feira e você vai ter uma enxaqueca na segunda, no domingo. Jamais você vai associar a macarronada de quarta-feira. Ou você come uma feijoada no sábado e vai ter enxaqueca na quinta-feira. Olha só quantos dias você comeu no sábado. Você tem domingo, segunda, terça e quarta. Você passou quatro dias. Na quinta-feira, você acorda com enxaqueca. Você jamais vai identificar que foi o feijão, que foi a macarronada. Então, isso é sensibilidade alimentar tardia. Isso também tem a ver com o seu estômago, também tem a ver com o seu intestino, também tem que ver com a produção enzimática, também tem que ver com a produção de ácido clorídrico no estômago, está? A sensibilidade alimentar, ela é diagnosticada, geralmente, como na síndrome do intestino irritável. Então, vai tudo do intestino. Fala tudo do intestino, mas esquece de falar do estômago. Como que está a digestão do meu estômago? Como que está a produção de ácido clorídrico no meu estômago? Como que esse alimento está indo para o meu intestino? Aí eu consigo identificar, está bom? Então, é isso. É sensibilidade alimentar, a intolerância alimentar e são as três compatibilidades alimentares, né? Incompatibilidade alimentar. Sensibilidade alimentar, que ela é tardia. A alergia alimentar, está, como o camarão, e a intolerância alimentar, que ela é enzimática daí, está bom? Enzimática. Então, é isso. Espero que eu tenha explicado. Qualquer dúvida, me pergunte aqui nos comentários, está bom? Um beijo e até o próximo post. Obrigada, tchau, tchau!