É muito importante lembrar que a carne é o alimento fundamental em todas as fases da vida, mas sempre devemos estar atentos as nossas preferências quanto a todos os tipos de cortes de carne, pois quando escolhemos por exemplo um corte de carne mais nobre sem querer acabamos deixando de lado outros cortes do animal que também podem ser interessantes e importantes nessa alimentação. São eles:
- Pele;
- Cartilagens;
- Ossos;
- Medula óssea;
- Carnes de órgãos;
- Tendões;
- Gorduras animais;
É considerável saber que quando buscamos uma dieta carnívora temos que ter em mente que é crucial nos alimentarmos ao máximo do animal abatido, ou seja do animal como um todo. Vivemos uma sequência onde as pessoas buscam muita praticidade, onde cortes mais nobres brotam nas geladeiras de supermercados, quando se torna muito mais confortável não deixar de lado aquele pedaço de carne muito mais atrativo, do que nos lembrar que havia antes um animal inteiro. E que além da picanha, contrafilé e outros cortes mais apreciados, ele também gerou:
- Mocotós;
- Coração;
- Tripas;
- Miolos;
Se você está em uma dieta carnívora, mas não consome o animal como um todo você com certeza estar perdendo valores nutricionalmente importantes, sem nem fazer ideia, porque você provavelmente está desperdiçando nutrientes imensamente necessários. Se regressamos um instante no tempo já foi de conduta de nossos antepassados esse tipo de nutrição para manter a boa saúde.
A maior parte das tribos não esbanjava nenhuma parte do animal, era muito habitual se deparar com pratos contendo:
- Caldo de ossos;
- Carnes de órgão;
- E outras partes do animal;
Já existem países que servem carne de porco cozida com fígado, rim orelhas, bochecha, cérebro e coração, além de pedaços de barriga de porco fritos.
Quando você se alimenta do rendimento do animal como um todo você acaba se nutrindo muito mais, do que apenas ingerir carne muscular, e também da assistência para descobrir receitas que são verídicas que fazem parte da herança cientifica de diferentes populações que estavam declinando no esquecimento.
Nutrição sem desperdício
Para você compreender melhor, quando ingerimos pele, cartilagens, e a própria carne estamos assimilando muitas vitaminas ao mesmo momento, pois a metionina é muito presente em carnes, e requer vitaminas do complexo B, colina e glicina de carnes de órgãos, tecido conjuntivo de caldo de ossos. Preparar e consumir caldo de ossos provê colágeno, gelatina, glicina e minerais.
Quero deixar claro aqui que não estou dizendo que devemos fazer tudo que nossos ancestrais faziam no passado, mas quando se trata de comer do animal como um todo, a cultura tradicional tem razão do ponto de vista nutricional.
A construção das proteínas
Quando se come do animal no conjunto em geral, você colabora no equilíbrio dos aminoácidos, os mesmos são os blocos de construção da proteína e na maioria tem conceitos como:
- Glicina;
- Metionina;
- Cisteína;
- Prolina;
As carnes musculares são repletas de metionina, no que lhe diz respeito a um dos nove aminoácidos essenciais, o que representa que nosso corpo não pode fornecer, portanto necessitamos alcançar na dieta.
Já a glicina e a prolina de outro modo, são ricos em tecido conjuntivo e caldo ósseo, ou seja, também carecemos de fontes alimentares.
Quando a ingestão de metionina não está em equilíbrio com o consumo de glicina ela pode elevar o grau da homocisteína, o que se torna uma causa para problemas sérios de saúde, incluindo doenças cardíacas.
A elevação da homocisteína também pode aumentar a necessidade de:
- Vitamina B6;
- Vitamina B12;
- Folato;
- Betaína;
- Colina;
Essas nas quais tem como função de recuperar a homocisteína, e é mais excessivo em carnes de órgãos do que na carne muscular. Além de manter o equilíbrio dos níveis de metionina, a glicina também possui seus próprios benefícios à saúde, incluindo:
- Melhora do sono;
- Digestão;
- Saúde intestinal;
- Facilidade na cicatrização de feridas;
- Açúcar no sangue;
A metionina é particularmente detectada em: ovos, laticínios, peixes, carnes e aves. A glicina é especialmente presente na pele e nos ossos. Enquanto no primitivo todos não desprendiam a mão de comer do focinho a calda, efetuando uso tolerante de pele e ossos dos animais, nós pendemos em comer a carne e arremessar fora a pele e os ossos.
Desafios das culturas tradicionais
Se para você se alimentar de carne de órgãos, pele e tendões for muito desconcordante, inicie sua estrada pelo caldo de ossos, alimento que é rico em nutrientes. Já existem inúmeras pesquisas que agregam os nutrientes com o caldo de ossos como um resistente produto na dieta carnívora para uma melhor saúde da pele, metabólica e cardiovascular, saúde muscular, das articulações e óssea, além de uma excelente ferramenta na atuação da integridade intestinal.
A ingestão de sopa é herança de muitas famílias a muitos e muitos anos. Aquela sopa que sua família tem costume de utilizar a carcaça do frango, então esse caldo de ossos está muito além da “mercadoria” que você encontra nas prateleiras de supermercado.
O caldo de ossos retrata mais de 17 aminoácidos e mais de uma dúzia de vitaminas e minerais, além de ser uma fonte abundante de colágeno que compõe 30% da proteína em seu organismo. O colágeno é o suporte dos tecidos conjuntivos:
- Cartilagens;
- Ligamentos;
- Tendões;
- Ossos;
- Pele;
Quando cozido se converte em gelatina, e integra glutamina, prolina, hidroxipolina e glicina. Então muito plausível que a concepção de melhorar um resfriado com sopa de galinha, veio do grande poder dos compostos detectados no caldo dos ossos. Os benefícios do caldo de osso são enormes, dentre eles está:
- Saúde da pele;
- Saúde dos ossos;
- Saúde das articulações;
- Benefícios cerebrais; intestinais e cardiovasculares;
Depois de compreender o caldo de ossos, agora chegou o momento de conhecer “os elementos singulares”. Alguma carne de órgãos dispõe características nutricionais idênticas com a carne muscular, como o coração, a língua, enquanto outras são ornamentos significativos em nutrientes, como a do fígado.
A alimentação convencional
A ciência habitual apoia que, os micronutrientes como, vitaminas, minerais, e oligoelementos, que necessitamos dos alimentos que estão demasiadamente centralizados em frutas e legumes. Embora isso seja genuíno, não se constata sua ideia de micronutrientes identificados nas carnes e miudezas, em especial no fígado. Por este motivo a dieta carnívora se torna tão eficaz, pois é uma dieta rica em proteínas e gorduras boas, com zero carboidrato.
Além de todos os benefícios a dieta carnívora promove saciedade, uma combinação eficiente para suprir e controlar o apetite, assim afetando os principais hormônios da fome como a leptina e a grelina.
Um grande preconceito da atualidade é consumir o fígado bovino, o mesmo caiu em desuso após os produtos processados bem como gorduras saturadas surgirem nas prateleiras dos supermercados. É extremamente lamentável, pois é um dos alimentos mais ricos em nutrientes, ou seja, o fígado deveria ser considerado um “multivitamínico da natureza”.
Embora a língua e o coração sejam ótimas escolhas e um ótimo início para o consumo de órgãos, o fígado é de longe a carne de órgãos mais importante que você deve consumir.
Coração e língua são os mais próximos da carne muscular, e os dois demandam de longos períodos de cozimento para ficarem macios. O coração é rico em nutriente que é frequentemente deficiente em pessoas com problemas de saúde crônica, que é o chamado CoQ10.
Precisamos lembrar da importância do consumo de peixes na dieta carnívora, comer do focinho a cauda não se descarta a ingestão de peixes. Busque sempre incluir peixe na sua dieta, assim você vai estar abastecendo uma grande quantidade de DHA e EPA, que tem sido muito associado à saúde do coração, articulações e cérebro.
É preciso sair da zona de conforto
Comer do focinho a calda é o método mais eficaz que nossos antepassados utilizavam, sem falar que oferta uma nutrição muito mais completa do que apenas comer carne muscular, sempre equilibrando aminoácidos e suprindo vitaminas e minerais.
Praticantes da dieta carnívora além de adquirirem partes mais baratas que a carne muscular, ainda estão contribuindo para um aproveitamento mais racional da proteína do animal abatido.
Os produtos de origem animal não são apenas ricos em nutrientes, mas também contém formas mais biodisponíveis de muitos nutrientes, incluindo cálcio, ferro e abrangem mais do que apenas “carne”.

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